Excepcional a entrevista do presidente do Banco do Nordeste ao Diário do Nordeste deste domingo (10/01/2010). Com clareza e do alto de sua experiência acadêmica e profissional, ele faz uma reflexão sobre a atuação enquanto professor x atuação enquanto executivo.
Se quisermos um Brasil mais forte, precisamos avançar nesta análise. A maior parte da pesquisa acadêmica hoje desenvolvida esquece de fazer o vínculo com a realidade das pessoas.
Em um trecho de sua entrevista, Roberto diz: "Quando a gente é professor e vive no ambiente acadêmico, a gente está dentro de uma realidade que não toca de perto as coisas como elas são, nem aqueles problemas que são realmente preocupantes e que conformam nossa maneira de enxergar a realidade. (grifo nosso)...Quando a gente está dentro da ação de um banco de desenvolvimento, como o Banco do Nordeste" (ou qualquer outra atividade empresarial e produtiva que interfere na realidade da população - comentário nosso), ..."a gente tem de fazer as coisas acontecerem....O trabalho na Universidade, no campo teórico da pesquisa, é muitas vezes solitário. Quando você está na sala de aula, há uma certa ruptura dessa solidão. Aqui, no BNB, estamos atuando sobre um conjunto muito mais amplo..".
Situação similar (às vezes baseada em pesquisas acadêmicas como as citadas acima, sem qualquer vínculo com a realidade) ocorre com os legisladores e órgãos de controle, que, em prol da defesa de aspectos do presente (meio ambiente, por exemplo), submetem a população a condições desumanas. Tentam preservar o futuro condenando o presente. Este não pode ser o melhor caminho. Matar no presente para preservar no futuro, esquecendo que as pessoas que formam a população atual também são parte deste ambiente que eles "fingem" defender!!!!
Parabéns ao Roberto pela sua sempre presente competência.
Fica um desafio a todos para fazer o Brasil crescer de forma adequada. O que queremos e como chegar lá? Um primeiro passo: mostrar a realidade para alguns (as vezes renomados) pesquisadores que se julgam "donos da verdade", aproximando a pesquisa do mundo real. Um choque de realidade os faria muito bem.
Nota: a entrevista completa do Roberto Smith, presidente do BNB, pode ser lida em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=717681
Se quisermos um Brasil mais forte, precisamos avançar nesta análise. A maior parte da pesquisa acadêmica hoje desenvolvida esquece de fazer o vínculo com a realidade das pessoas.
Em um trecho de sua entrevista, Roberto diz: "Quando a gente é professor e vive no ambiente acadêmico, a gente está dentro de uma realidade que não toca de perto as coisas como elas são, nem aqueles problemas que são realmente preocupantes e que conformam nossa maneira de enxergar a realidade. (grifo nosso)...Quando a gente está dentro da ação de um banco de desenvolvimento, como o Banco do Nordeste" (ou qualquer outra atividade empresarial e produtiva que interfere na realidade da população - comentário nosso), ..."a gente tem de fazer as coisas acontecerem....O trabalho na Universidade, no campo teórico da pesquisa, é muitas vezes solitário. Quando você está na sala de aula, há uma certa ruptura dessa solidão. Aqui, no BNB, estamos atuando sobre um conjunto muito mais amplo..".
Situação similar (às vezes baseada em pesquisas acadêmicas como as citadas acima, sem qualquer vínculo com a realidade) ocorre com os legisladores e órgãos de controle, que, em prol da defesa de aspectos do presente (meio ambiente, por exemplo), submetem a população a condições desumanas. Tentam preservar o futuro condenando o presente. Este não pode ser o melhor caminho. Matar no presente para preservar no futuro, esquecendo que as pessoas que formam a população atual também são parte deste ambiente que eles "fingem" defender!!!!
Parabéns ao Roberto pela sua sempre presente competência.
Fica um desafio a todos para fazer o Brasil crescer de forma adequada. O que queremos e como chegar lá? Um primeiro passo: mostrar a realidade para alguns (as vezes renomados) pesquisadores que se julgam "donos da verdade", aproximando a pesquisa do mundo real. Um choque de realidade os faria muito bem.
Nota: a entrevista completa do Roberto Smith, presidente do BNB, pode ser lida em http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=717681
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