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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Presidente da Funasa: Saneamento é a receita

O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Bastos Forte, em artigo publicado na edição de hoje (30) do jornal O Globo, defendeu a execução de uma política unificada de saneamento básico e a oferta de água potável ao alcance de todo o território nacional como forma de debelar a proliferação do inseto transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. “ A implantação de uma política de saneamento eficaz, a oferta regular de água, assim como a melhoria na destinação de resíduos sólidos, especialmente nos grandes aglomerados urbanos, aliada a uma ação de educação em saúde e mobilização social são ações capazes de impactar definitivamente a proliferação do mosquito” afirma o presidente da Funasa. Saneamento é a receita (Artigo) FRANCISCO DANILO BASTOS FORTE A dengue, atualmente, está presente em cerca de uma centena de países. Os dados são da Organização Mundial da Saúde e, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, o vetor da doença está espalhado praticamente por to...

Roma: 60 Países debatem gestão dos recursos hídricos

Delegados de 60 países reúnem-se a partir de hoje em Roma para debater a criação de um plano de ação mundial para a gestão de recursos hídricos, segundo o organismo da ONU para a Agricultura e Alimentação. No encontro, que ocorre até sexta-feira, prevê-se que seja concluído o plano de ação, que será aprovado no 'V Fórum Mundial da Água', em Istambul, na Turquia, entre os dias 16 e 22 de Março. O crescimento demográfico e a expansão das cidades, aliados ao desenvolvimento industrial e às alterações climáticas, são, segundo o Conselho Mundial da Água (responsável pela organização do fórum) os fatores que atualmente levam a uma maior pressão sobre os recursos hídricos no mundo. Para o diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Alexander Müller, o grande desafio da agricultura é "produzir mais alimentos para uma população crescente, utilizando de maneira mais eficaz os recursos hídricos mais limitados". Lembrando que a agricultu...

Filtros Naturais

O que uma nave espacial, uma casa e uma empresa têm em comum? A resposta é a existência de várias substâncias voláteis químicas capazes de fazer com que o ar que se respira nesses ambientes seja até dez vezes mais poluído do que o ar externo. Especialistas afirmam que nesses locais há uma forte concentração de elementos altamente poluentes, o que pode ser a causa de alergias e asma, entre outras patologias mais graves. O engenheiro ambiental Bill Wolverton , ex-pesquisador da Nasa , e autor do livro " Plants : how they contribute to human health and well - being " ("Plantas, como elas contribuem para a saúde e o bem-estar"), com lançamento previsto para abril de 2009 nos EUA, explica que, durante as missões da base espacial Skylab , mais de 100 tipos de substâncias poluidoras foram encontradas dentro das naves espaciais. Constatado o fato, cientistas e pesquisadores da Nasa mobilizaram-se para descobrir soluções para o controle do problema antes que as missõ...

Planeta Sustentável - Como posso ajudar

Atitute e Comportamento - Traduzidas em números, ações simples em prol da preservação da natureza ficam muito mais convidativas. Veja o valor dos pequenos gestos e faça a sua parte: 1. O chuveiro elétrico consome de 25% a 35% da energia gasta em uma casa. Se você reduzir o tempo de banho de 12 para 6 minutos, vai gerar uma economia de eletricidade suficiente para acender uma lâmpada de 100 watts por 7 horas. 2. Produzir alumínio requer 22 vezes mais energia que reciclá-lo. O reaproveitamento de uma única latinha de cerveja, por exemplo, representa uma economia de luz suficiente para manter ligada uma televisão por três horas! 3. Tenha sempre à mão uma sacola reutilizável para compras – em São Paulo, os sacos plásticos de supermercados correspondem a 40% das embalagens jogadas fora e ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão. 4. Levar uma caneca para o trabalho ajuda a diminuir a quantidade de copos plásticos descartados. 5. O consumo desenfreado é outro vilão do meio ambiente. Segundo...

Cientistas defendem o uso de energia eólica no Brasil

Um estudo feito pelo físico Fernando Barros Martins e publicado na "Revista Brasileira de Ensino de Física", na semana passada, afirma que, se todo o potencial eólico brasileiro fosse convertido, seria possível gerar cerca de 272 terawatts/hora (TWh) por ano de energia elétrica.Isso representa mais da metade do consumo brasileiro, que estava em torno de 424 Twh/ano, de acordo com dados referentes ao ano de 2006.Atualmente, o Brasil utiliza menos de 1% desta tecnologia. De acordo com o responsável pelo Laboratório de Instrumentação Meteorológica do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o físico Celso Thomaz, o pouco aproveitamento deste potencial eólico se dá principalmente por dois fatores: o econômico e o cultural."O preço do aerogerador ainda é muito alto. Dentro do nosso sistema não compensa trocar de tecnologia. É muito mais barato queimar combustível, ainda que isto esteja comprometendo a sobrevivência do planeta".O outro fator de entrave, s...

Instituto da USP vai calcular prejuízos da poluição

Um novo instituto, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), acaba de ser criado com a missão de colocar na ponta do lápis quais são os prejuízos provocados pela poluição. O primeiro objeto de estudo são 400 grávidas paulistanas. Elas serão monitoradas no Hospital Universitário.A verba inicial para o Instituto Nacional de Análise Integrada de Risco Ambiental dar início às atividades foi de R$ 7,5 milhões, recursos repassados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Médicos, economistas, geógrafos e engenheiros fazem parte da iniciativa, coordenada por Paulo Saldiva, que chefia o Laboratório de Poluição da USP.Em projeções conservadoras, os especialistas do instituto já concluíram que anualmente é gasto R$ 1,5 bilhão pelas redes pública e privada de saúde para custear as internações decorrentes de poluentes, sem contar 12 mortes registradas por dia na Região Metropolitana (quatro óbitos a mais do que a média diária de homicídios). As informações são do jornal O Estad...

Mais de 90% dos municípios enfrentam problemas ambientais

A sétima edição da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), que investigou, além da gestão pública, os temas meio ambiente, transporte e habitação, revela que, em 2008, 5.040 municípios brasileiros (90,6%) informaram a ocorrência frequente e impactante de alguma alteração ambiental (1), sendo queimadas, desmatamento e assoreamento de corpos d’água as mais citadas. Apesar disso, apenas pouco mais de 1/3 dos municípios dispõe de recursos financeiros específicos para viabilizar ações da esfera ambiental e menos de 1 em cada 5 prefeituras tem uma estrutura adequada para lidar com os problemas nessa área. Em relação à habitação, a Munic confirma que a existência de favelas(2) é maior nos municípios mais populosos: quando considerado o total de 5.564 municípios brasileiros, cerca de 33% declararam ter favelas; mas, considerando-se aqueles entre 100 mil e 500 mil habitantes, o percentual chega a 84,7% e, dos 37 municípios com população acima de 500 mil habitantes, todos, exceto Cuiabá (MT)...

Cobrança pelo uso de recursos hídricos ainda é desafio no Brasil

Doze anos após a criação da Lei 9.433, a chamada Lei de Águas, a implantação de mecanismos de cobrança pelo uso dos recursos hídricos e a articulação entre ações federais, estaduais e municipais estão entre os principais desafios da legislação. A avaliação é do diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Bosco Senra. A lei, que completou 12 anos esta semana, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. “A lei institucionalizou o uso dos recursos hídricos, criou mecanismos importantes como a outorga de águas, os planos de recursos hídricos, tanto o nacional como os estaduais, e também os comitês de bacias”, avaliou Senra. Instrumentos da legislação No entanto, um dos principais instrumentos da legislação, a possibilidade de cobrança pelo uso da água – por indústrias e empreendimentos pesqueiros ou hidrelétricos, por exemplo – ainda tem alcance restrito: só é feita de fo...

ATLAS REÚNE E ANALISA DADOS SOBRE QUALIDADE DA ÁGUA, SANEAMENTO E SAÚDE

A Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fiocruz, acaba de lançar o atlas digital Água Brasil, que reúne e analisa números a respeito da qualidade da água, do saneamento e da saúde nos municípios brasileiros. Considerado um sistema de visualização de indicadores, o atlas ajuda a traçar um painel da água usada para consumo humano no país. O debate sobre a qualidade e cobertura dos serviços de saneamento também é estimulado. Os resultados do estudo estão acessíveis a sociedade, técnicos de vigilância em saúde e gestores interessados no tema. O atlas foi lançado oficialmente na 8ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), em Brasília. As principais enfermidades causadas pela água de baixa qualidade são a cólera, a leptospirose e a hepatite A, além da mortalidade por diarréia em menores de 5...

Saiba o que fazer com o Lixo Doméstico

Lixo Doméstico O Brasil produz, atualmente, cerca de 228,4 mil toneladas de lixo por dia, segundo a última pesquisa de saneamento básico consolidada pelo IBGE, em 2000. O chamado lixo domiciliar equivale a pouco mais da metade desse volume, ou 125 mil toneladas diárias. Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente. Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem, conforme a "Regra dos Três Erres" preconizada pelos ambientalistas. A idéia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros. Consumo Conscicente Algumas atitudes simples podem fazer a diferença no volu...

Água que você gasta e nem percebe

Para produzir cada quilo da carne de boi que você consome, são gastos aproximadamente 15 mil litros de água. A produção da batata gera um gasto de 100 a 200 litros e a do arroz, mais ou menos 1.000 litros. A cadeia produtiva dos tecidos de algodão envolve um gasto de 2.500 litros de água. Para produzir um quilo do jeans que você veste, são gastos mais de 10 mil litros de água. Bem mais eficiente do que no passado, a indústria cervejeira tem gasto de 5 a 8 litros de água para produzir cada litro da bebida. O chuveiro elétrico gera um gasto menor de água: 96 litros em um banho de dez minutos, contra cerca de 160 consumidos com a ducha a gás. Um banho de ducha de 10 minutos gasta, em média, 160 litros de água. Se você fechar a torneira ao se ensaboar, economiza 30 mil litros por ano. Estima-se que um buraco de dois milímetros de diâmetro no cano cause um vazamento de até 3.200 litros de água por dia. E uma gota por segundo que pinga da sua torneira gera o desperdício de 46 litros por dia....

Um dia com o mínimo possível de água: você conseguiria?

Apenas 20 litros de água!!! Esta quantidade, definida por normas internacionais da Organização Mundial de Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é o mínimo de que o ser humano precisa para preservar seu bem-estar físico e dignidade referente à higiene pessoal. Na prática, porém, a história é outra. Ao final de um dia, somente com o botão da descarga, um norte-americano gasta em média 50 litros - dois dias e meio do mínimo possível!! O gasto do cidadão norte-americano médio é de incríveis 575 litros de água por dia, segundo informa o Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), de 2006, que trata da escassez de água. A média européia fica entre 200 e 300 litros e, aqui no Brasil, gastamos, em média, 180 litros. A situação na África Subsariana, claro, é bem diferente. Em Moçambique, a população tem acesso a menos de 10 litros diariamente. No Quênia, as pessoas precisam andar quilômetros para conseguir de 12 a 14 ...