Apenas 20 litros de água!!! Esta quantidade, definida por normas internacionais da Organização Mundial de Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é o mínimo de que o ser humano precisa para preservar seu bem-estar físico e dignidade referente à higiene pessoal. Na prática, porém, a história é outra.
Ao final de um dia, somente com o botão da descarga, um norte-americano gasta em média 50 litros - dois dias e meio do mínimo possível!! O gasto do cidadão norte-americano médio é de incríveis 575 litros de água por dia, segundo informa o Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), de 2006, que trata da escassez de água. A média européia fica entre 200 e 300 litros e, aqui no Brasil, gastamos, em média, 180 litros.
A situação na África Subsariana, claro, é bem diferente. Em Moçambique, a população tem acesso a menos de 10 litros diariamente. No Quênia, as pessoas precisam andar quilômetros para conseguir de 12 a 14 litros ao dia. Em época de seca, quando os rios encolhem, esse número cai bastante.
A falta de água é problema sério em um planeta sedento e desigual. A cada dia, 4.900 crianças menores de 5 anos morrem de diarreia no Quênia. A doença, segunda maior assassina de crianças em todo mundo, tira a vida de 112 bebês quenianos a cada mil que nascem. A relação acesso à água e doenças é bastante clara. Com o aumento da oferta de água no Nordeste brasileiro, a mortalidade infantil caiu drasticamente na região. Segundo a Unesco, 1,1 bilhão de pessoas em todo o mundo ainda não contam com o fornecimento de água potável e estão sujeitas a enfrentar doenças mortais ou viver sem a dignidade de um banho.
Fonte: Adaptado de Murilo Alves Pereira in http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2009/01/07/ult4477u1223.jhtm
Ao final de um dia, somente com o botão da descarga, um norte-americano gasta em média 50 litros - dois dias e meio do mínimo possível!! O gasto do cidadão norte-americano médio é de incríveis 575 litros de água por dia, segundo informa o Relatório de Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), de 2006, que trata da escassez de água. A média européia fica entre 200 e 300 litros e, aqui no Brasil, gastamos, em média, 180 litros.
A situação na África Subsariana, claro, é bem diferente. Em Moçambique, a população tem acesso a menos de 10 litros diariamente. No Quênia, as pessoas precisam andar quilômetros para conseguir de 12 a 14 litros ao dia. Em época de seca, quando os rios encolhem, esse número cai bastante.
A falta de água é problema sério em um planeta sedento e desigual. A cada dia, 4.900 crianças menores de 5 anos morrem de diarreia no Quênia. A doença, segunda maior assassina de crianças em todo mundo, tira a vida de 112 bebês quenianos a cada mil que nascem. A relação acesso à água e doenças é bastante clara. Com o aumento da oferta de água no Nordeste brasileiro, a mortalidade infantil caiu drasticamente na região. Segundo a Unesco, 1,1 bilhão de pessoas em todo o mundo ainda não contam com o fornecimento de água potável e estão sujeitas a enfrentar doenças mortais ou viver sem a dignidade de um banho.
Fonte: Adaptado de Murilo Alves Pereira in http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2009/01/07/ult4477u1223.jhtm
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